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Até onde a Inteligência artificial é inteligente?

Desde o momento em que os robôs de inteligência artificial ficaram disponíveis a todos, muitas incertezas sobre o futuro do comportamento humano surgem em diversos patamares.
A inteligência artificial é capaz de pesquisar concessões de crédito, apólices de seguro, direcionamento de anúncios em redes sociais, autocorretor em aplicativos de mensagens, reconhecimento facial, elaborar textos, pesquisa de viagens, enfim, infinitas possibilidades que tornam decisões automatizadas cada vez mais presentes no dia a dia das pessoas.

Mas até que ponto podemos confiar nessas trocas de informação?
Os robôs são capazes de discernir entre o certo e errado, o que é verdade ou ficção?

O uso dos robôs é surpreendente, como por exemplo na situação em que um advogado nos EUA usou o ChatGPT para ajudar na argumentação no recurso de um cliente. Ele, especificamente, buscou por casos semelhantes ao que estava defendendo para sustentar sua tese, e o chatbot retornou vários resultados.
O problema é que todos esses casos foram inventados, e os advogados envolvidos podem ser punidos por isso.
Após o juiz ter argumentado que não havia achado os casos citados, o advogado confessou que havia usado o chatbot inteligente para preparar a ação. As informações são do jornal norte-americano The New York Times.

O caso é mais um exemplo das chamadas “alucinações” de inteligências artificias. Especialistas explicaram que é impreciso dizer que o ChatGPT “mente”, já que ele não possui essa intenção. As alucinações se referem à criação de conteúdo que não estava previsto na base de dados usada para treinar uma IA, e por isso esse material pode conter imprecisões e conteúdo falso.

O fato é tão preocupante que faz valer a declaração “A inteligência artificial deve ser uma prioridade global junto com outros riscos para a sociedade, como pandemias, ou guerra nuclear” que foi assinada por dezenas de especialistas, incluindo Sam Altman, cuja empresa OpenAI criou o robô conversacional ChatGPT.

A partir de então ficam as perguntas:
Como saber até onde podemos usar a inteligência artificial como aliado no nosso dia-a-dia?
Sobre a legislação, seriam as Leis de Proteção de Dados o Seu Portal de entrada?
Estamos caminhando para uma sociedade desumanizada, onde correremos o risco de ser manipulados por robôs de inteligência artificial?

Será que a devemos impor barreiras à inovação e aos avanços da sociedade moderna?

Como, acima de tudo, instalar no sistema dos robôs a ética?

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